quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Pesadelos

Hoje tive um terrível pesadelo. Sonhei que eu vivia em um mundo, onde políticos roubavam o dinheiro da saúde e educação, mas ainda assim continuava ganhando as eleições. Onde ser diferente, não apenas fisicamente, mas psicologicamente, mentalmente é como ser um leproso nos tempos remotos. Onde, por eu ter uma ideia diferente de 70% da população, eu ser chamado de herege. Onde um pedaço de um liquido negro, que vem debaixo da terra negro, que vem debaixo da terra, é motivo de guerras. Onde o mais forte sempre quer ficar mais forte. Não sei o motivo deste pesadelo, mas só sei que o odiei. Quero acordar, mas não consigo, fiquei preso neste pedaço de mundo, fadado a viver pelos cantos, sofrendo em silencio. Alguém me ouve? Alguém esta lendo minhas lamentáveis palavras? Espera! Como assim estou acordado? Como assim este é o mundo real? NÃO! Não é este mundo em que eu vivia, um mundo gigante, onde todos passavam a mão em minha cabeça e minha maior preocupação era se eu tinha dinheiro suficiente para jogar vídeo-game e ganhar daquele “chefão” difícil. Onde esta os pomares? Os animais nas ruas, nas terras e nos rios? Me acordem, eu imploro, não aguento mais este ar sufocante, que exala nesta cidade vertical. Me acordem... 

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Espelhos




Todos os dias nos vemos amaldiçoados por algo, que muitos julgam incomum, o espelho. Sim, é este espelho mesmo que esta em seu banheiro, bolsa, carro e em todos os outros cantos. Todos os dias, passamos perto de um vidro e automaticamente olhamos para ele, não importa para o que e como, mas viramos e olhamos, admiramos ou rejeitamos o nosso ser, como o herói da mitologia grega, Narciso: “Segundo a mitologia existia uma ninfa bela e graciosa tão jovem quanto Narciso,chamada Eco e que amava o rapaz em vão. A beleza de Narciso era tão incomparável que ele pensava que era semelhante a um deus, comparável à beleza de Dionísio e Apolo. Como resultado disso, Narciso rejeitou a afeição de Eco até que esta, desesperada, definhou, deixando apenas um sussurro débil e melancólico. Para dar uma lição ao rapaz frívolo, a deusa Némesis condenou Narciso a apaixonar-se pelo seu próprio reflexo na lagoa de Eco. Encantado pela sua própria beleza, Narciso deitou-se no banco do rio e definhou, olhando-se na água e se embelezando. As ninfas construíram-lhe uma pira, mas quando foram buscar o corpo, apenas encontraram uma flor no seu lugar: o narciso; e então dai o nome narciso a flor.”. Estamos vendo uma nova calamidade no mundo, a maldição do espelho. Estudiosos fizeram um experimento com uma mulher, que possuía mais de 10 espelhos em sua residência, ela foi obrigada, por um mês, cobrir todos os espelhos, para ver como sua autoestima ficaria. A “cobaia” (rs*), afirma que nunca se sentiu tão bem, pois agora ela se arruma e não precisa ficar se auto criticando, isso a fez nova. Com essa pesquisa, vemos que é possível nos livrarmos desta calamidade, a doença do séc. XXI. O mundo de hoje esta cheia de espelhos e não importa nossa força, viramos nosso rosto e nos auto criticamos, buscando a perfeição inexistente. Porem, podemos lutar contra isso, vamos tentar diminuir isto, então enxergaremos o mundo com novos olhos.

sábado, 8 de setembro de 2012

Morning Glory Cloud

Nuvens é uma das únicas coisas que não mentem para nos, sempre podemos confiar nelas. Nuvens traz paz e sabedora, errado aquela pessoa que fala que um lindo dia é aquele de um céu azul, uma nuvem no céu traz calma para as almas conturbadas. Quem nunca deitou e observou uma pequena Cumulus mediocres e imaginou animais misticos? Mas de todas as nuvens existentes, uma, somente uma, traz um despertar de mistério a todas as almas, a Gloria da Manhã. Nuvem que parece um rolo, característica da Austrália, mais precisadamente em Burktown. Próximo do mês de Setembro, na alvorada, as misteriosas nuvens aparecem, rolando. Essas nuvens rolam na direção contraria dos ventos, tem cerca de 1000km. de ponta a ponta, passam cerca de 700m e altitude, e alcançam a velocidades próximas a 70km/h. Um morador deste lugarejo deu um depoimento em um jornal local falando o seguinte: "Eu estava meio bêbado. Tinha pouco tempo que eu mudei para este lugar. Acordei, ainda com efeitos da cervejada de ontem e olhei para o céu, em Burktown o céu é lindo, porem hoje estava estranho, o vento me arrastava e a terra levantava aos montes. Uma nuvem, kilometrica, em forma de rolo passando ao céu, quando ela chega em cima de mim, o vento parou e achei que fosse o apocalipse, 'risos'. No outro dia soube o que era.".

Gloria da Manhã
Gloria da Manhã 2

Gloria da Manhã 3 - Sinceramente, se eu vesse uma nuvem desta, eu acharia que era um Tsunami de gelo ! rs*

Gloria da Manhã ou a Muralha ( Game of Thrones )

Viva as nuvens que nos fez crescer cheios de imaginação. Viva as nuvens por tornar nossos poemas mais amorosos. Viva as nuvens por ser tão misteriosas e sabias. Viva as nuvens porque são apenas nuvens e nada mais !

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Para que vivemos?

Para que vivemos? Para alcançar objetivos? Porem, se alcançarmos eles, sera para nos satiafazer ou para mostrar aos outros quanto somos bons, e eles seres incompetentes? Nos perdemos o sentido da vida, nada faz mais um sentido logicou ou util, deixamos de vencer nossos obstaculos, para vencer os obstaculos feitos por outros. Nos somos quem podemos ser, nao podemos tentar ser outra pessoa, isto é ILOGICO, " Ah, meu pai é medico e eu gostava de gastronomia, entao vou fazer medicina, SO PARA MOSTRAR PARA O MEU PAI QUE TENHO UM FUTURO COM ELE. ". Perdemos nossos objetivos para ter de outro alguem. Seremos apenas mais um fracassado trabalhador que sonhava em ser outra pessoa. Quando acordamos para a realidade, o nosso pequeno mundo deixara de ser tao fracassado, deixara de ser tao triste e inutil e tornara unico e forte.

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Bushido



侍 -> Samurai…



Bushido significa “O Caminho do Guerreiro” é um código de conduta e modo de vida para os Samurai (a classe guerreira do Japão feudal ou bushi), vagamente semelhante ao conceito de cavalheirismo que define os parâmetros para os Samurais viverem e morrerem com honra.

É originário do código moral dos samurai e salienta a frugalidade, fidelidade, artes marciais, mestria e honra e até a morte. Nascido de duas principais influências, a existência violenta do samurai é atenuada pela sabedoria e pela serenidade do Confucionismo e do Budismo. O Bushido foi desenvolvido entre os séculos 9 e 12 e inúmeros documentos traduzidos a partir dos séculos 12 e 16 demonstraram a sua grande influência em todo o , embora alguns estudiosos terem mencionado que o “termo Bushidō em si é raramente mencionado na literatura pré-moderna”.

(Retirado do Wikipedia).



Bushido é um codigo de conduta, que por mim é um dos mais valiosos que existe.

Um samurai jamais poderia se entregar e deveria estar sempre preparado para a morte. Além disso, a honra do samurai, de seus antepassados e de seu senhor deveria ser preservada por ele. Outros aspectos importantes é que um samurai jamais pode fugir de uma luta. Mesmo apenas um samurai contra um exército de oponentes, ele não pode abandonar a luta. O samurai também deve estar sempre do lado da justiça e ter compaixão com seu inimigo derrotado ou mais fraco. Lealdade, etiqueta, educação e noção de gratidão eram outras coisas que o Bushido pregava. Um samurai honrado deveria ser leal ao seu daimyo (senhor feudal), Shogun e Imperador.

No geral, guerreiro é aquele que procura o seu próprio caminho. Muitas pessoas podem estar perfeitamente a procurar o caminho sem se darem conta disso. Guerreiro é a pessoa que tem um objectivo e que, por meio deste, passa a ter consciência do seu dom e das suas limitações. Através dessa consciência, o guerreiro atinge a sua meta, combinada com a vontade de vencer as fraquezas, temores e limitações.

Cada pessoa trilha o seu próprio caminho, já que existem vários caminhos: como o caminho da cura pelo médico, o caminho da literatura pelo poeta ou escritor e muitas outras artes e habilidades. Cada pessoa pratica de acordo com a sua inclinação. Por isso pode-se chamar de guerreiro, aquele que segue o seu caminho específico.

Porém, no Bushido, a palavra guerreiro significa muito mais do que isso. O termo bushi não pode ser designado a qualquer um. O bushi é diferente, pois seus estudos do caminho baseiam-se em superar os homens. A casta guerreira distingue-se das demais pela sua fidelidade e honra, a palavra do guerreiro vale mais do que tudo.

O caminho do guerreiro é o caminho da pena e da espada, esse conceito vem do antigo Japão feudal e determinava que o guerreiro (bushi) dominasse tanto a arte da guerra quanto a leitura e que ele deve apreciar ambas as artes. O bushi deve aprender o caminho de todas as profissões, se informar sobre todos os assuntos, apreciar as artes e quando não estiver ocupado em suas obrigações militares, deverá estar sempre praticando algo, seja a leitura ou a escrita, armazenando em sua mente a história antiga e o conhecimento geral, comportando-se bem a todo momento para ter uma postura digna de um samurai, tudo isso sem desviar do verdadeiro caminho, o Bushido.

A etiqueta deve ser seguida, todos os dias da vida quotidiana, assim como na guerra pelos samurais. Sinceridade e honestidade são as virtudes que avaliam as suas vidas. Transcender um pacto de fidelidade completa e confiança está ligado à dignidade. Os samurais também precisavam ter autocontrole, desapego e austeridade para manter a sua honra, em função disso, podemos dizer que o samurai é o guerreiro completo e o seu código de honra - o Bushido - tem forte influência no estilo de vida do povo japonês e oferece uma explicação do carácter e da indomável força interior desse povo.

Para o Bushido, o caminho do guerreiro exige que a conduta de um homem seja correta em todos os sentidos, dessa forma, a preguiça é um mal que deve ser abominado. Mas existem problemas quando a pessoa se apoia no futuro, pois torna-se preguiçosa e indolente, já que deixa para amanhã, aquilo que poderia ser feito hoje. Pessoas que agem dessa maneira, não seguem o verdadeiro preceito do Bushido, que de um modo geral, é a aceitação final da morte.

Se o guerreiro tem plena consciência da morte, evitará conflitos, estará livre de doenças, além de ter uma personalidade com muitas qualidades e diferenciada às dos demais seres humanos. O guerreiro vive o presente sem se preocupar com o amanhã, de modo que quando contempla as pessoas, sente como se nunca mais fosse vê-las novamente e, portanto, o seu dever e consideração às pessoas serão profundamente sinceros. O verdadeiro guerreiro é aquele que aceita a morte, dessa maneira, ele não se meterá em discussões desnecessárias que venham a provocar um conflito maior, já que assim ele pode acabar sendo morto e isso resultaria na sua desonra ou afligiria a reputação e nome de sua família. Se a idéia de morte é mantida, será cuidadoso e susceptível de ser discreto e não dirá coisas que ofendam às outras pessoas. Também não cometerão excessos doentios com a comida, bebida e sexo, usando a moderação e a privação em tudo, permanecendo livre de doenças e mantendo uma vida saudável.



Existe um poema feito por um samurai desconhecido no séc. XV sobre o Bushido:



“Eu não tinha pais. Eu adotei o céu e a terra como meus pais !
Eu não tinha casa. Eu adotei estar consciente como minha casa.
Pra mim não existia vida e morte. Eu adotei a respiração e a aspiração como vida e morte.
Eu não possuía meios. Eu adotei a compreensão como meu meio.
Eu não possuía habilidades especiais. Eu adotei a moral como minha habilidade especial.
Eu não possuía olhos. Eu adotei ser rápido como a luz como meus olhos.
Eu não possuía ouvidos. Eu adotei a sensibilidade como meu ouvido.
Eu não possuía membros. Eu adotei a agilidade como meus membros.
Eu não possuía estratégias. Eu adotei não desvanecer de pensamento como minha estratégia.
Eu não possuía projetos. Eu adotei prever oportunidades como meu projeto.
Eu não possuía princípios. Eu adotei me adaptar às situações como meu princípio.
Eu não tinha amigos. Eu adotei meu coração como meu amigo.
Eu não possuía talentos. Eu adotei o ser persistente como meu talento.
Eu não possuía inimigos. Eu adotei a imprudência como minha inimiga.
Pra mim não existia milagre. Eu adotei levar a vida corretamente como milagre.
Eu não possuía corpo. Eu adotei a paciência como meu corpo.
Eu não possuía armadura. Eu adotei a compaixão como minha armadura.
Eu não era iluminado. Eu adotei a determinação como minha iluminação.
Eu não possuía espada. Eu adotei a ausência de ego como minha espada.”







quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Loucura



A maioria das pessoas entendem a loucura como um mal, que destrói pessoas e as levam aos "hospícios", porem elas estão totalmente enganadas. De loucura todos temos um pouco, "O que faz um homem seguir outro homem a não ser a loucura? (Eclesiastes 1:1)". Não adianta negar a loucura diária, as coisas nos fazem assim e sempre sera. Quer comprovar sua loucura? Responda essas três perguntas: Por que você segue as leis redigidas por outro homem falho como você? Por que você acredita em um fim do mundo, se quem falou isto nunca vivenciou para mostrar? Por que você vive em um local, governado por outro homem, que seguiu outro homem em uma politica falha, e ainda assim o protege com todas as forças? Sim, você é louco! Mas não se assuste, você é como todos, loucos que vive em um mundo governado por loucos. O amor é uma loucura, como podemos entregar tudo o que sentimos a alguma pessoa, sendo que ela pode jogar fora isso, como se fosse algo facilmente reciclável. Loucura do homem acreditar na vida, loucura viver, loucura sonhar e loucura morrer.






O Elogio da Loucura, (em grego Morias Engomion (Μωρίας Εγκώμιον), latim Stultitiae Laus) é um ensaio escrito em 1509 por Erasmo de Roterdã e publicado em 1511. O Elogio da Loucura é considerado um dos mais influentes livros da civilização ocidental e um dos catalisadores da Reforma Protestante.

O livro começa com um aspecto satírico para depois tomar um aspecto mais sombrio, em uma série de orações, já que a loucura aprecia a auto-depreciação, e passa então a uma apreciação satírica dos abusos supersticiosos da doutrina católica e das práticas corruptas da Igreja Católica Romana. O ensaio termina com um testamento claro e por vezes emocionante dos ideais cristãos. (retirado de Wikipedia.org)






"O louco não é aquele que segue em direção contrária porque sente ou pensa de maneira diferente. A maior loucura é aquela que trivializa um raciocínio, um ato, um desejo ou um destino, apenas porque destoa da convenção maioritária do mundo."

"A loucura é como a gravidade. Só precisa de um empurrão."
Maior louco de todos !

"Meu lado das sombras e da luz. A diversão de verdade é ter os dois"
Tiky Mikk - O Noah da Loucura ( D. Gray-man)

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Miyamoto Musashi


Miyamoto Musashi --> 宮本武蔵

Musashi (1584-1645) foi um grande samurai que viveu na era da transição da era feudal (quando usava espadas como arma) para o inicio da era moderna (as primeiras armas de fogo). Criador do estilo Niten Ichi Ryu (ou Hyoho Niten Ichi Ryu Kenjutsu), que era a técnica de lutar com uma arma chamada jitte, ou como alguns podem dizer bokutos. Hoje conhecida como Kenjutsu.
Miyamoto Musashi escreveu uma obra chamada “O livro dos Cinco Aneis”, que ainda hoje é comercializada, Eiji Yoshikawa escreveu um livro sobre a historia de Musashi, romanceada, separada em dois volumes, com no total 1808 paginas (que onde estou na pagina 1265), varias partes do livro de Eiji é ficção, mas recomendo ele por ser um bom livro sobre a historia feudal do Japão e por ser a historia do maior samurai que ja existiu e suas lições de moral é surpreendentemente exelente. Então vou falar um pouco mais sobre Musashi, trechos otimos do livro, suas lições de vida para hoje e muito mais coisas.

            Era Tokugawa (1603-1868) Miyamoto Musashi (1584-1645) é um dos heróis nacionais do Japão. Vivendo num período histórico de transição, em que os tradicionais métodos dos samurais eram aos poucos substituídos por armas de fogo (ainda primitivas), ele simbolizou o auge do bushido (caminho do guerreiro), no qual um homem com uma espada na mão representava o máximo da realização individual.
Vários espadachins percorriam o país, alguns simplesmente procurando um adversário famoso como forma de promoção, outros realmente buscando aperfeiçoar sua técnica. Musashi era um destes aventureiros. Como narra na introdução de O Livro dos Cinco Anéis, nunca foi derrotado em combate, apesar de ter enfrentado mais de sessenta oponentes, algumas vezes mais de um simultaneamente.
Musashi nasceu na aldeia de Miyamoto, província de Mimasaka, e se chamava "Shinmen Musashi No Kami Fujiwara No Genshin". De seu pai, Shinmen Munisai, um "goushi" (pequeno fidalgo rural, algo entre um camponês e um samurai), teve as primeiras lições com a espada. Aos treze anos, travou seu primeiro duelo, vencendo o então famoso espadachim Arima Kihei.
Mas sua maior proeza talvez seja a de ter criado um estilo de luta com duas espadas, chamado Niten Ichi Ryu, onde seus discípulos e praticantes têm acesso aos katas e estratégias que o tornou imbatível pelos sessenta duelos. Vale lembrar que, apesar do estilo Niten Ichi Ryu ser conhecido pela luta com duas espadas, contém técnicas com a espada maior (tachi seiho), espada menor (kodachi seiho) e o bastão longo, o bojutsu.
Um dos fios condutores da narrativa de Musashi é exatamente o nascimento deste estilo, desde a primeira idéia, instintiva, até as poéticas considerações sobre a luta com duas armas.
Além de ter sido um duelista imbatível, Musashi também se dedicou a outras artes, como a pintura caligrafia e a escultura, e chegou a escrever livros sobre esgrima e estratégia.
Em 1643, ele se retirou em uma caverna conhecida como Reigandō, a oeste da cidade de Kumamoto. Como eremita escreveu o então seu tratado mais conhecido, o Livro dos Cinco Anéis ou “Gorin No Sho". "Go" significa cinco, "rin" significa anéis, e "sho" significa escrito, pergaminho ou livro. Concluiu no segundo mês de 1645.
Em 1645, no décimo segundo dia do quinto mês (data japonesa), sentindo a aproximação da morte, Musashi liberou-se de suas posses materiais após entregar a cópia manuscrita do Livro dos Cinco Anéis a seu discípulo mais próximo, o irmão mais novo de Terao Magonojo. Nesse mesmo dia, Musashi escreveu o manuscrito Dokkōdō, o Caminho do Andarilho Solitário, em que descreve 21 princípios de vida. Ele faleceu em Kumamoto por volta do dia dezenove do quinto mês, segundo o calendário japonês da época.
A história de sua vida tornou-se uma lenda e forte inspiração para o imaginário japonês, inspirando diversas gravuras Ukiyo-e, livros, filmes, séries de TV, mangás e videogames.

(Retirado do Wikipedia)


           


"Musashi", o livro de Eiji Yoshikawa, publicado no Brasil pela editora Estação Liberdade, conta parte da vida de Miyamoto. A obra é inspirada em fatos históricos, mas não se prende aos mesmos, romanceando os aspectos históricos.
Grande parte dos personagens saiu da imaginação do autor, e mistura-se livremente com outros que realmente existiram. O esqueleto da narrativa, porém, segue a trajetória histórica do famoso espadachim. Começamos na batalha de Sekigahara e acompanhamos Musashi por sua peregrinação e vários de seus duelos, como contra Muso Gonnosuke, contra Shishido Baiken, os três duelos contra mestres e discípulos da academia Yoshioka, e o mais famoso de todos, contra Sasaki Kojiro na ilha de Ganryūjima.
Entre um duelo e outro conhecemos os dramas de personagens secundários como o amigo desorientado Hon'iden Matahachi, a vingativa velhinha Osugi, os discípulos mirins Joutaro e Iori, e o romance com Otsu, eternamente apaixonada por Musashi.
Musashi foi originalmente publicado em pequenos capítulos diários no jornal Asahi Shimbun, entre 1935 e 1939. A narrativa tem um estilo folhetinesco, cheio de encontros e desencontros, misturando uma longa história de amor com episódios de aventura, tudo recheado de coincidências.
A ação é muitas vezes surpreendente para o leitor acostumado com histórias ocidentais. Quando esperamos que Musashi acabasse com seus inimigos, ele prefere fugir. Quando achamos que não haverá combate, ele desembainha a espada. Quando tudo indica que o beijo dos apaixonados finalmente acontecerá, a mocinha amedronta-se.
Estes comportamentos inesperados talvez sejam fruto simplesmente de diferenças culturais, já que Musashi é, por natureza, um produto destinado ao grande público. Depois de aparecer em 1013 capítulos diários, foi transformado em livro e vendeu mais de cento e vinte milhões de exemplares no Japão.
Quem gosta de uma boa e leve aventura e não se intimida frente a milhares de páginas vai encontrar nos dois grossos volumes de Musashi muitas horas de diversão, além de poder aprender um pouco sobre a história e os costumes do Japão antigo.


            Hoje em dia existe varios livros que falam dos feitos, historia, exemplos de vida e essas coisas sobre Miyamoto Musashi, ou Shinmen Takezō (conhecido quando era criança, antes de ter sua mente aberta pelo seu grande amigo e conselheiro, monge Takuan); Miyamoto Bennosuke; Niten Dōraku; Shinmen Musashi no Kami Fujiwara no Genshin (seu nome completo original)
*Nota: Musashi é escrito na forma de kanji, da mesma forma que escreve Takezō.
            Exemplos é o livro de Eiji, Musashi; William Scott Wilson, O Samurai; Miyamoto Musashi, O Livro dos Cinco Anéis; Takehiko Inoue, manga Vagabond; Toshiro Mifune, protagonista de vários filmes com o Musashi.
           
            Algumas de suas frases contidas no livro de Eiji são:


            “A água é submissa, mas tudo conquista. A água extingue o fogo ou, diante de uma provável derrota, escapa como vapor e se refaz. A água carrega a terra macia, ou quando se defronta com rochedos, procura um caminho ao redor. A água corroí o ferro ate que ele se desintegra em poeira; satura tanto a atmosfera que leva a morte o vento. A água da lugar aos obstáculos com aparente humildade, pois nenhuma força pode impedi-la de seguir seu curso traçado para o mar. A água conquista pela submissão; jamais ataca, mas sempre ganha a ultima batalha” (pag. 149)
            “A vitoria é como a lua refletida num lago: tentar agarrá-la, confiando excessivamente em sua própria sabedoria e força, significava quase sempre afogar-se nas águas e perder a vida.” (pag. 773)
            “Por esse exemplo se via a importância da qualidade, tanto de plantas como dos seres humanos. Pessoas havia que davam flores uma vida inteira, depois de mortas, seriam capazes de se transformar em lenha perfumada, como as peônias?” (pag. 796)
            “Nunca se oponha aos caminhos do mundo” (pag. 1187)
           


“A enxada também é uma espada,
            Assim como
            A espada é também uma enxada.
            Na lavoura não se esqueçam da rebelião,
            Mas rebelados, não se esqueçam da lavoura.
            Dispersos, voltem sempre a unir-se.
            E lembre-se ainda:
            Os caminhos do mundo não podem ser contraídos.”
            (pag. 1207)
            “Prover apenas o próprio sustento e morrer é o destino de pássaros e animais selvagens.” (pag. 1215)
            “Não perca tempo e energia querendo ser igual a esse ou aquele homem. Em vez disso, veja se consegue ser uma personalidade solida inabalável. Se conseguir, não terá de se preocupar em impressionar as pessoas, pois elas o olharão com respeito naturalmente.” (pag. 1220)




Quem somos nós?

Nascidos do amor e da luxuria de um casal, inocentes vidas que o mundo tentou e as vezes conseguiu destruir. Crescemos, amamos, procriamos e morremos. No final, qual é o nosso legado na terra? Somente espalhar nossa geração como os antigos imaginavam? Ou sera que temos a cada dia deixar uma marca no mundo, boa ou ruim? Vivemos xingando os próximos, "Nossa, olha como aquela vizinha ta gorda!", "De novo este corrupto Filho da p*** foi eleito?" e blá blá blá! Devemos parar de olhar para os outros e virar nosso olhos para nos mesmos e construir um ser cada dia mais "perfeito". Construímos nosso caráter todos os dias e todos os dias mudamos nossa vida. Afinal, quem somos nos então? Seres imperfeitos, sem inocência  pecados encarnados em carne, buscando alguma luz da vida evoluída.


"Sou o ódio e a luxuria. Sou nascido de um amor insensato e da loucura. Sou o amor que aos poucos virou terror. Sou seu eu interior, sou você."